quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Estilo Barroco

Nascimento do Barroco
O nome “barroco” deriva da palavra espanhola barueco (que simbolizava uma pérola de forma irregular) e foi atribuído no final do século XVII a este estilo, contendo uma intenção pejorativa derivada ao facto de nessa altura este período ser ainda visto como a fase de decadência do Renascimento. Apenas nos inícios do século XX é que o barroco é devidamente reconhecido.
Este novo estilo artístico – o barroco – nasceu em Itália (Roma), a partir das experiências maneiristas de finais do século XVI e rapidamente se expandiu para outros países europeus, atingindo mais tarde as colónias espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia.
Ao contrário da simplicidade e serenidade do estilo renascentista, o barroco caracterizava-se pelo movimento, pelo dramatismo e pelo exagero. O barroco era uma arte espectacular e faustosa e, nas igrejas, atraía os fiéis, impressionando-os. Por isso foi denominado a arte da Contra-Reforma. No período da Reforma Católica desenvolveu-se a arte da talha na Península Ibérica, vindo a revelar-se uma das mais importantes expressões da Arte Barroca e um dos veículos privilegiados da transmissão dos princípios contra-reformistas. Atraindo o crente, de forma subliminar, levava-o a aceitar as directrizes da Igreja. A arte da talha é um produto de ensambladores, de douradores, de desenhadores e imaginários, presente em toda a arte sacra do período barroco.



Características gerais do barroco
Apesar das diferentes interpretações que se verificaram nos diferentes países e regiões, determinadas por diferentes contextos políticos, religiosos e culturais, este estilo apresentou algumas características comuns, como:

Ø a tendência para a representação realista; Ø a procura do movimento e do infinito;
Ø a tentativa de integração das diferentes disciplinas artísticas;
Ø emocional sobre o racional: o seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;
Ø busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
Ø violentos contrastes de luz e sombra;
Ø pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida;
Ø a amplitude, a contorção e a exagerada riqueza ornamental, ausência de espaços vazios e o gosto pela teatralidade.



Características da arquitectura
Durante o período barroco, duas tipologias protagonizaram as pesquisas formais e construtivas: o palácio e a igreja. Os arquitectos barrocos entendiam o edifício de forma integrada, como se fosse uma grande escultura, única e indivisível. A sua forma era ditada por complexos traçados geométricos (muitas vezes baseados em formas curvas e em ovais) que imprimiam qualidades dinâmicas aos espaços e às fachadas. Ao mesmo tempo, abandonaram-se os rígidos esquemas baseados nas ordens clássicas.
A arquitectura caracterizou-se pelo uso de colunas, frisos, fron­tões, arcos e cúpulas; nas fachadas curvas e contra curvas e nichos. Como decoração recorreu-se a baixos-relevos, pinturas, mosaicos, mármores e talha dourada.




Pintura
Características da pintura
Na pintura verificou-se, neste período, para além da transformação estilística, o alargamento dos géneros e das próprias dimensões desta forma de arte, de maneira a integrar organicamente os espaços arquitectónicos.

Esta pintura em trompe l'oeil, aplicada em paredes e tectos constituiu uma das mais originais contribuições do Barroco.

Esta actividade artística recorreu a cores quentes (amarelos, vermelhos, dourados), a jogos de luzes e sombras; arte do retrato acentuou-se.





Escultura
Características da escultura

Na escultura barroca procurou-se explorar o dramatismo das figuras representadas, tentando suscitar os sentimentos do observador.

Esta arte caracterizou-se pelo movimento, expressão de sentimentos fortes (dor, sofrimento, paixão) e pelo grande exagero das formas.





Retirado de: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/barroco.htm

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Resumo Memorial do Convento

Capítulo I
  • Anúncio da ida de D. João V ao quarto da rainha.
  • Desejo de D. Maria Ana: satisfazer o desejo do rei de ter um herdeiro para o reino.
  • Passatempo do rei: construção, em miniatura, da Basílica de S. Pedro de Roma.
  • Premonição de um franciscano: o rei terá um filho se erguer um convento franciscano em Mafra.
  • Promessa do rei: mandar construir um convento se a rainha lhe der um filho no prazo de um ano.
  • Chegada do Rei ao quarto da rainha, decidido a ver cumprida a promessa feita a Frei António de S. José.

Capítulo II
  • Referência a milagres franciscanos que auguram a promessa real: história de Frei Miguel da Anunciação (o corpo que não corrompia e os milagres); história de Sto. António (seus milagres e castigos); os precedentes franciscanos.
  • Visão crítica do narrador face às promessas e milagres dos franciscanos: o mundo marcado por excesso de riqueza e extrema pobreza.

Capítulo III
  • Reflexões sobre Lisboa: condições de vida; visão abjecta da cidade no Entrudo; crítica a hábitos religiosos, à procissão da penitência, à Quaresma.
  • O estado de gravidez da rainha (da condição de mulher comum à sua infinita religiosidade).
  • O sonho da rainha com o cunhado (tópico da traição).

Capítulo IV
  • Apresentação de Baltasar Mateus: Sete-Sóis, 26 anos, natural de Mafra, maneta à esquerda, na sequência da Batalha de Jerez de los Caballeros (Espanha).
  • Estada em Évora, onde pede esmola para pagar um gancho de ferro e poder substituir a mão
  • Percurso até Lisboa, onde vive muitas dificuldades.
  • Indecisão de Baltasar: regressar a Mafra ou dirigir-se ao Terreiro do Paço (Lisboa) e pedir dinheiro pela mutilação na guerra.
  • Encontro de Baltasar Sete-Sóis com um amigo, antigo soldado: João Elvas.
  • Referências ao crime na cidade lisboeta e ao Limoeiro.

Capítulo V
  • Fragilidade de D. Maria Ana, com a gravidez e com a morte do seu irmão José (imperador da Áustria).
  • Apresentação de Sebastiana Maria de Jesus, mãe de Blimunda (Sete Luas) – condenada ao degredo (Angola), por ter visões e revelações.
  • Espectáculo do auto de fé assistido por Blimunda, na companhia do padre Bartolomeu Lourenço.
  • Proximidade de Baltasar Mateus (Sete-Sóis), que trava conhecimento com Blimunda assim que esta lhe pergunta o nome.
  • Paixão de Baltasar pelos olhos de Blimunda.
  • União de Bartolomeu Lourenço, Blimunda e Baltasar, após o auto de fé, tendo o ex-soldado acompanhado o padre e Blimunda a casa desta, onde comeram uma sopa.
  • Apresentação de Blimunda como vidente (quando está em jejum vê as pessoas “por dentro”).
  • Consumação do amor de Baltasar e Blimunda (19 anos, virgem), com esta a prometer que nunca o olhará por dentro.

Capítulo VI

  • Visão crítica das leis comerciais.
  • Narrativa de João Elvas, a Baltasar, sobre um suposto ataque dos franceses a Lisboa (que mais não era do que a chegada de uma frota com bacalhau).
  • Conflito de Baltasar: saber a cor dos olhos de Blimunda.
  • Deslocação do Padre Bartolomeu Lourenço ao Paço para interceder por Baltasar (a fim de este receber uma pensão de guerra) e compromisso de falar com o Rei, caso tarde a resposta.
  • Apresentação, por João Elvas, de Bartolomeu Lourenço como o Voador (as diversas tentativas levadas a cabo pelo padre para voar, justificando-se, este, que a necessidade está na base das conquistas do homem; o conhecimento da mãe de Blimunda, dadas as visões que esta tinha de pessoas a voar).
  • Questão de Baltasar ao padre: o facto de Blimunda comer pão, de manhã, antes de abrir os olhos.
  • Apresentação da passarola a Baltasar, pelo Padre B. Lourenço (S. Sebastião da Pedreira).
  • Descrição da passarola, a partir do desenho que o padre mostra a Baltasar.
  • Convite do Padre para que Baltasar o ajude na construção da passarola.

Capítulo VII
  • Trabalho de Baltasar num açougue.
  • Evolução da gravidez da rainha, tendo o rei de se contentar com uma menina.
  • Rendição das frotas portuguesas do Brasil aos franceses.
  • Visita de Baltasar e Blimunda à zona enfeitada para o baptismo da princesa, estando aquele mais cansado do que habitualmente, por carregar tanta carne para o evento.
  • Morte do frade que formulou a promessa real; fidelidade de D. João V à promessa.

Capítulo VIII
  • Relação amorosa de Baltasar e Blimunda.
  • Procura de Baltasar a propósito do misterioso acordar de Blimunda: esta conta-lhe que, em jejum, consegue ver o interior das pessoas; daí comer o pão ao acordar para não ver o interior de Baltasar.
  • Indicação de Blimunda, a Baltasar, acerca do seu dom: vê o interior dos outros e “vê” a nova gravidez da rainha.
  • Falha na obtenção da tença pedida ao Paço para Baltasar e despedimento do local onde este trabalhava (açougue).
  • Nascimento do segundo filho do rei, o infante D. Pedro.
  • Deslocação de El-rei a Mafra, para escolher a localização do convento (um alto a que chamam Vela).

Capítulo IX
  • Auxílio de Baltasar ao padre Lourenço na construção da passarola, tendo-lhe este dado a chave da quinta do duque de Aveiro, onde se encontra a “máquina de voar”.
  • Visita de Baltasar à quinta, acompanhado de Blimunda.
  • Inspecção de Blimunda, em jejum, à máquina em construção para descobrir as suas fragilidades.
  • Atribuição, pelo Padre B. Lourenço, dos apelidos de Sete-Sóis e Sete-Luas, respectivamente, a Baltasar e a Blimunda (ele vê “às claras” e ela “vê às escuras”).
  • Deslocação do Padre à Holanda, para aprender com os alquimistas a fazer descer o éter das nuvens (necessário para fazer voar a passarola).
  • Realização de novo auto-de-fé, mas Baltasar e Blimunda permanecemem S. Sebastiãoda Pedreira.
  • Partida de Baltasar e Blimunda para Mafra e do padre para a Holanda, ficando aqueles responsáveis pela passarola.
  • Ida à tourada, antes de Baltasar e Blimunda partirem de Lisboa.
Capítulo X
  • Visita de Baltasar à família, com apresentação de Blimunda e explicação da perda da mão.
  • Vivência conjunta e harmoniosa na família de Baltasar.
  • Venda das terras do pai de Baltasar, por causa da construção do convento.
  • Trabalho procurado por Baltasar.
  • Comparação entre a morte e o funeral do filho de dois anos da irmã de Baltasar e a morte do infante D. Pedro.
  • Nova gravidez da rainha, desta vez do futuro rei.
  • Comparação dos encontros de Baltasar com Blimunda e do rei com a rainha.
  • A frequência dos desmaios do rei e a preocupação da rainha.
  • O desejo de D. Francisco, irmão do rei, casar com a rainha, à morte deste.

Capítulo XI
  • Regresso de Bartolomeu Lourenço da Holanda, passados três anos, e o abandono da abegoaria (quinta de S. Sebastião da Pedreira).
  • Constatação do padre de que Baltasar cuidara da passarola, conforme lhe havia pedido.
  • Deslocação a Coimbra, passando por Mafra para saber de Baltasar e Blimunda.
  • Reflexão sobre o papel que cada um tem na construção do futuro, não estando este apenas nas mãos de Deus.
  • Atribuição de bênção a quem a pede, deparando o padre, no caminho para Mafra, com trabalhadores (comparados a formigas).
  • Conversa do Padre com um pároco, ficando a saber que Baltasar e Blimunda casaram e onde vivem.
  • Visita do padre ao casal de amigos e conversa sobre a passarola.
  • Bartolomeu Lourenço na casa do padre Francisco Gonçalves, a pernoitar.
  • Encontro de Blimunda e Baltasar com padre B. Lourenço, de manhã muito cedo, quando ela ainda está em jejum.
  • Apresentação, a Baltasar e Blimunda, do resultado de aprendizagem do Padre na Holanda: o éter que fará voar a passarola vive dentro das pessoas (não é a alma dos mortos, mas a vontade dos vivos).
  • Pedido de auxílio do Padre a Blimunda: ver a vontade dos homens (esta consegue ver a vontade do padre) e colhê-la num frasco.
  • Deslocação de Bartolomeu Lourenço a Coimbra para aprofundar os seus estudos e se tornar doutor.
  • Ida de Blimunda e Baltasar para Lisboa: ela, para recolher as vontades; ele, para construir a passarola.

Capítulo XII
  • Tomada da hóstia, em jejum: Blimunda descobre que o que está dentro desta é o mesmo que está dentro do homem – a religião.
  • Festividades da inauguração da construção do convento e do lançamento da primeira pedra (três dias), a ter lugar numa igreja–tenda ricamente decorada e com a presença de D. João V.
  • Baltasar e Blimunda na inauguração.
  • Passada uma semana, partida do casal para Lisboa.

Capítulo XIII

  • Verificação de Baltasar relativamente ao estado enferrujado da máquina, seguida dos arranjos necessários e da construção de uma forja enquanto o padre não chega.
  • Chegada do padre, dizendo a Blimunda que serão necessárias, pelo menos, duas mil vontades para a passarola voar (tendo ela apenas recolhido cerca de trinta).
  • Conselho do Padre para que Blimunda recolha vontades na procissão do Corpo de Deus.
  • Regresso do Padre a Coimbra para concluir os seus estudos.
  • Trabalho de Baltasar e Blimunda na máquina, durante o Inverno e a Primavera, e chegada, por vezes, do padre com esferas de âmbar amarelo (que guardava numa arca).
  • Perspectivas de a procissão do Corpo de Deus ser diferente do normal.
  • Perda da capacidade visionária de Blimunda, com a chegada da lua nova.
  • Saída da procissão (8 de Junho de 1719) – só no dia seguinte, com a mudança da lua, Blimunda recupera o seu poder.

Capítulo XIV

  • Regresso do Padre Bartolomeu Lourenço de Coimbra, doutor em cânones.
  • Novo estatuto do padre: fidalgo capelão do rei, vivendo nas varandas do Terreiro do Paço.
  • Relação do padre com o rei: este apoia a aventura da passarola, exprimindo o desejo de voar nela.
  • Lição de música (cravo) da infanta D. Maria Bárbara (8 anos), sendo o seu professor o maestro Domenico Scarlatti.
  • Conversa do padre com Scarlatti, depois da lição.
  • Audição, em toda a Lisboa, de Scarlatti a tocar cravo, em privado.
  • Scarlattiem S. Sebastiãoda Pedreira, a convite de Bartolomeu Lourenço (após dez anos de Baltasar e Blimunda terem entrado na quinta).
  • Apresentação a Scarlatti do casal e da máquina de voar.
  • Convite a Scarlatti para visitar a quinta sempre que quiser.
  • Ensaio do sermão de Bartolomeu Lourenço para o Corpo de Deus (tema: Et ego in illo).

Capítulo XV

  • Censura do sermão de Bartolomeu Lourenço por um consultor do Santo Ofício.
  • S. Sebastião da Pedreira recebe o cravo de Scarlatti.
  • Vontade de Scarlatti voar na passarola e tocar no céu.
  • Ida de Baltasar e Blimunda a Lisboa (dominada pela peste), à procura de vontades.
  • Doença estranha de Blimunda, após a recolha de duas mil vontades.
  • Apoio de Baltasar e recuperação de Blimunda após audição da música de Scarlatti.
  • Encontro do casal com o padre Bartolomeu Lourenço.
  • Remorsos de Bartolomeu Lourenço por ter colocado Blimunda em perigo de vida.
  • Vontade de Bartolomeu Lourenço informar o rei de que a máquina está pronta, não sem a experimentar primeiro.

Capítulo XVI
  • Reflexão sobre o valor da justiça.
  • Morte de D. Miguel, irmão do rei, devido a naufrágio.
  • Necessidade de o Rei devolver a quinta de S. Sebastião da Pedreira ao Duque de Aveiro, após anos de discussão na Justiça.
  • Vontade do Padre experimentar a máquina para, depois, a apresentar ao rei.
  • Receio do Padre face ao Santo Ofício: o voo entendido como arte demoníaca.
  • Fuga do Padre, procurado pela Inquisição, na passarola.
  • Destruição da abegoaria para a passarola poder voar.
  • Voo da máquina com o Padre, Baltasar e Blimunda e descrição de Lisboa vista do céu.
  • Abandono do cravo num poço da quinta para Scarlatti não ser perseguido pelo Santo Ofício.
  • Perseguição de Bartolomeu Lourenço pela Inquisição.
  • Divisão de tarefas na passarola e preocupação do Padre: se faltar o vento a passarola começa a cair e o mesmo acontecerá quando o sol se puser.
  • Visão de Mafra a partir do céu: a obra do convento, o mar.
  • Cepticismo dos habitantes que vêem a passarola nos céus.
  • Descida e pouso da passarola numa espécie de serra, com a chegada da noite.
  • Tentativa de destruição da passarola, por Bartolomeu Lourenço (fogo), mas Baltasar e Blimunda impedem-no.
  • Fuga do padre e camuflagem da máquina com ramos das moitas, na serra do Barregudo.
  • Chegada de Baltasar e Blimunda, dois dias depois, a Mafra, fingindo que vêm de Lisboa.
  • Procissão em Mafra em honra do Espírito Santo, que sobrevoou as obras da basílica (na perspectiva dos habitantes).

Capítulo XVII
  • Trabalho procurado por Baltasar e Álvaro Diogo com a hipótese de ele trabalhar nas obras do convento.
  • Baltasar na Ilha da Madeira, local de alojamento para os trabalhadores do convento.
  • Descrição da vida nas barracas de madeira (mais de 200 homens que não são de Mafra).
  • Verificação do atraso das obras (feita por Baltasar) – motivos: chuva e transporte dos materiais dificultam o avanço.
  • Notícias de um terramoto em Lisboa.
  • Regresso de Baltasar ao Monte Junto, onde se encontra a passarola.
  • Visita de Scarlatti ao convento e encontro com Blimunda, sendo esta informada de que Bartolomeu de Gusmão morreu em Toledo, no dia do terramoto.

Capítulo XVIII

  • Enumeração dos bens do Império de D. João V.
  • Enumeração dos bens comprados para a construção do convento.
  • Realização de uma missa numa capela situada entre o local do futuro convento e a Ilha da Madeira.
  • Apresentação dos trabalhadores do convento e apresentação de Baltasar Mateus (já com 40 anos).

Capítulo XIX

  • Os trabalhos de transporte de pedra-mãe (Benedictione).
  • Mudança de serviço no trabalho de Baltasar: dos carros de mão à junta de bois.
  • Notícia da necessidade de ir a Pêro Pinheiro buscar uma pedra enorme (Benedictione).
  • Trabalho dos homens em época de calor e descrição da pedra.
  • Ferimento de um homem (perda do pé) no transporte da pedra (“Nau da Índia”).
  • Narrativa de Manuel Milho (história de uma rainha e de um ermitão).
  • Segundo dia do transporte da pedra e retoma da narrativa de Manuel Milho.
  • Chegada a Cheleiros e morte de Francisco Marques (atropelado pelo carro que transporta a pedra) bem como de dois bois.
  • Velório do corpo do trabalhador.
  • Manuel Milho retoma a narrativa.
  • Missa e sermão de domingo.
  • Final da história narrada por Manuel Milho.
  • Chegada da pedra ao local da Basílica, após oito dias de percurso.

Capítulo XX
  • Regresso de Baltasar, na Primavera, ao Monte Junto, depois de seis ou sete tentativas.
  • Companhia de Blimunda, passados três anos da descida da passarola, nesse regresso.
  • Confidência de Baltasar ao pai: o destino da sua viagem e o voo na passarola.
  • Renovação da passarola graças à limpeza feita por Baltasar e Blimunda.
  • Descida do casal a Mafra, localidade infestada por doenças venéreas.
  • Morte do pai de Baltasar.

Capítulo XXI

  • Auxílio desmotivado da Infanta D. Maria e do Infante D. José na construção da Basílica de S. Pedro (brinquedo de D. João V).
  • Encomenda de D. João V ao arquitecto Ludovice para construir uma basílica como a de S. Pedro na corte portuguesa.
  • Desencorajamento de Ludovice, convencendo o rei a construir um convento maior em Mafra.
  • Conversa de D. João V com o guarda-livros sobre as finanças portuguesas e preparativos para o aumento da construção do convento em Mafra.
  • Intimação de um maior número de trabalhadores para cumprimento da vontade real.
  • O rei e o medo da morte (que o possa impedir de ver a obra final).
  • Vontade de D. João V em sagrar a basílica no dia do seu aniversário, daí a dois anos (22/10/1730).
  • Chegada de um maior número de trabalhadores a Mafra (500).

Capítulo XXII

  • Casamento da Infanta Maria Bárbara com o príncipe D. Fernando de Castela e casamento do príncipe D. José com Mariana Vitória.
  • Participação de João Elvas no cortejo real para encontro dos príncipes casadoiros.
  • Partida do rei para Vendas Novas.
  • Percurso do rei na direcção de Montemor.
  • Trabalho de João Elvas no arranjo das ruas, após chuva torrencial, para que o carro da rainha e da princesa possa prosseguir para Montemor.
  • Esforço dos homens para tirar o carro da rainha de um atoleiro.
  • João Elvas recorda o companheiro Baltasar Mateus junto de Julião Mau-Tempo.
  • Conversa destes e a suspeita de que Baltasar voou com Bartolomeu de Gusmão.
  • Tempo chuvoso no percurso de Montemor a Évora.
  • Lembrança da princesa de que desconhece o convento que se está a erguer em favor do seu nascimento, depois de ver homens presos a serem enviados para trabalhar em Mafra.
  • Encontro do rei com a rainha e os infantes em Évora.
  • Cortejo real dirigido para Elvas, oito dias após a partida de Lisboa para troca das princesas peninsulares.
  • Reis de Espanha em Badajoz.
  • Chegada do rei, da rainha e dos infantes ao Caia, a 19 de Janeiro.
  • Cerimónia da troca das princesas peninsulares.
Capítulo XXIII
  • Cortejo de estátuas de santos em Fanhões.
  • Deslocação de noviços para Mafra nas vésperas de sagração do convento.
  • Chegada dos noviços.
  • Regresso de Baltasar a casa depois do trabalho.
  • Ida de Baltasar e Blimunda ao local onde se encontram as estátuas.
  • Apreensão de Blimunda ao saber que passados seis meses Baltasar vai ver a passarola.
  • O casal no círculo das estátuas e reflexão sobre a vida e a morte.
  • Despedida amorosa de Baltasar e Blimunda na barraca do quintal.
  • Chegada de Baltasar à Serra do Barregudo.
  • Entrada de Baltasar na passarola, seguida da queda deste e do voo da máquina.

Capítulo XXIV

  • Espera de Blimunda e posterior busca de Baltasar.
  • Entrada do rei em Mafra.
  • Grito de Blimunda ao chegar ao Monte Junto, depois de descobrir que a passarola não se encontrava no local habitual.
  • Encontro de Blimunda com um frade dominicano que a convida a recolher-se numa ruínas junto ao convento.
  • Tentativa de violação de Blimunda pelo frade e morte deste com o espigão que ela lhe enterra entre as costelas.
  • Blimunda faz o caminho de regresso a casa.
  • A ansiedade de Blimunda depois de duas noites sem dormir.
  • Final das festividades do dia, em Mafra.
  • Informação de Álvaro Diogo sobre quem está para chegar a Mafra.
  • Dia do aniversário do rei e da sagração da basílica.
  • Cortejo assistido por Inês Antónia e Álvaro Diogo, acompanhados por Blimunda.
  • Bênção do patriarca na Benedictione.
  • Final do primeiro dos oito dias de sagração e saída de Blimunda para procurar Baltasar.

Capítulo XXV

  • Procura de Baltasar por Blimunda ao longo de nove anos.
  • Apelido de Blimunda: a voadora.
  • Identificação de Blimunda com a terra onde ela permaneceu por largo tempo a ajudar os que dela se socorriam: Olhos de Água.
  • Passagem de Blimunda por Mafra e tomada de conhecimento da morte de Álvaro Diogo.
  • Sétima passagem desta por Lisboa.
  • Encontro de Blimunda (em jejum) com Baltasar, que está a ser queimado num auto-de-fé, junto com António José da Silva (O Judeu), em 1739.
  • Recolha da vontade de Baltasar por Blimunda.
Adaptado de: http://i9ensino.com/memorial-do-convento-resumo-por-capitulos/