Foi ficcionista, coronsta, poeta e autos dramático, teve a honra de ser o primeiro autor português distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, em 1998, prepetuado com o prestígio das letras portuguesas contemporâneas além-fronteiras.
Oriundo de uma família humilde, teve dificuldades financeiras econémicas prolongar os estudos liceais, depois de obter o curso de serralheiro macânico, desempenhou simples funções burocráticas, em 1975 ficou desempregado, porém não o impedio de ter desempenho político ativo, antes e depois do regime de salazar, adquirio a um saber literário, cultural, filosófico e histórico imcomparável, tornouce um dos raros escritores profissionais portugueses.
Figura de primeiro plano da literatura contemporânea nacional e internacional, a sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas, sendo objeto de vários estudos académicos.
Revelou-se como poeta com:- A coletânea Os Poemas Possíveis (1966)
- A que se seguiria Provavelmente Alegria (1970)
Desenvolvendo, simultaneamente, uma longa experiência como cronista, coligida nos volumes:
- Deste Mundo e do Outro (1971)
- A Bagagem do Viajante (1973)
- As Opiniões Que o D. L. Teve (1974)
- Os Apontamentos (1976)
Destes dois registos fez o campo de ensaio, aos 44 anos, encetar uma amadurecida carreira de romancista, que deixaria para trás experiências ficcionais ainda não suficientemente reveladoras, como Terra de Pecado, de 1947. Manual de Pintura e de Caligrafia e Levantado do Chão são os dois primeiros títulos de uma atividade romanesca que, concebida como registo privilegiado para uma interrogação sobre a relação entre o homem e a História, entre o individual e o coletivo, entre o escritor e a sociedade, nos anos 80, conhece um sucesso fulgurante, junto do grande público e da crítica especializada.
É durante esta década que publica os títulos que o celebrizaram, como:
- Memorial do Convento (1982)
- O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984)
- A Jangada de Pedra (1986)
Posteriormente publicou outras obras, de entre as quais merecem menção:
- História do Cerco de Lisboa (1989),
- O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1992),
- Ensaio sobre a Cegueira (1996),
- Todos os Nomes (1997),
- A Caverna (1999),
- Ensaio sobre a Lucidez (2004),
- As Intermitências da Morte (2005),
- As Pequenas Memórias (2006)
- A Viagem do Elefante (2008) .
A bibliografia de José Saramago abrange ainda textos teatrais:
- Que Farei Com este Livro
- A Segunda Vida de São Francisco
- In Nomine Dei
- Don Giovanni
- Dissoluto Absolvido
O registo diarístico com a edição de Cadernos de Lanzarote e ainda uma breve incursão à literatura infanto-juvenil com A Maior Flor do Mundo, de 2001, livro escrito em parceria com o ilustrador João Caetano, que acabou por receber o Prémio Nacional de Ilustração atribuído nesse ano. Em 2008, Saramago viu o seu best-seller Ensaio sobre a Cegueira ser adaptado para o cinema, pela mão do realizador brasileiro Fernando Meirelles.
José Saramago, comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada desde 1985 e cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas desde 1991, tem recebido ao longo da sua carreira numerosas distinções. Para além do prémio Nobel, foi galardoado, entre outros, com:
- Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa, em 1991;
- Grande Prémio Vida Literária, atribuído pela APE, em 1993;
- Prémio Camões, em 1995;
- Prémio de Consagração de Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores, em 1995.
Adaptadas de: http://www.infopedia.pt/$jose-saramago
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